quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Da série "Romances que eu não fiz": Monarquias


Você é o príncipe de um Estado pós-apocalíptico, futurista e distante do que se conhece como contemporâneo, mas de valores ainda inspirados no que se conhecia como política, família, honra, guerra, morte, monarquia.
Atingido a maioridade, faz-se sua hora de escolher seu treinamento a fim de compor a guarda real, tradição da realeza. Você será treinado pelo melhor guarda daquela classe escolhida, sendo elas a magia, a infantaria, a alquimia, o ninjutsu (ou olhos do rei), ou a cura.
O que o guarda real de uma classe acha em corpos mortos pode não interessar ao guarda e outra.
Por exemplo: após averiguação, a saber, se haveria tentativa de invasão e saqueio aos pastos da Monarquia, cinco bárbaros foram rastreados como potencialmente perigosos às cercanias da propriedade. Duas duplas de guardas esterilizaram a fronteira, eliminando quem estava por perto. Ao
Haveriam outras profissões, outros muitos ofícios a se conhecer neste percurso do príncipe. Alguns não dignos de um humano, como o empresariado, ou a servidão, eram percebidas, mas nem tanto compreendidas. Certos ofícios reais poderiam ser executados por imersos, como a Hermesia (antiga diplomacia), ou a
Os lugares habitados remetem ao certos prédios já conhecidos no presente, prédios, palácios e templos construídos desde Antes da Imersão. Todos remodelados a fim de atender a qualquer novo valor estilístico, mas mantendo muito do que se considera essencial na arquitetura dos prédios, já que preservar História e o passado é valor crucial. Percebe-se que tudo se tornou mais elevado que o chão. Não se sabe ao certo o porquê, mas os modos de locomoção aconteciam através de teleféricos, naves, ou asas, quando a raça as possuía.
Esses tempos são humanos, mas não exclusivamente. A ciência, a seleção natural e explorações interplanetárias trouxeram novas espécies dotadas de razão. Ainda recente, mas já capaz de absorver muito da História Humana, a racionalidade desses seres os deixam a par de cooperar na vivência de todos nós, mas, ainda vistos como subdesenvolvidos por muitos humanos, sofrem subjugo e certo preconceito, fazendo-os guardar rancor e vontade de revolução, naturalmente perigosos à raça do homem.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Caminhar só


Sim, só me resta andar nesse limbo
Esse ao Deus dará que estou
O que restou foram apenas lembranças
Da ignorância de ser feliz só
Com o material
Carnal, viral, banal, ...

Qualquer traço parece incerto
O esperto, concreto, nem de perto
Estou a alcançar
Solavanco, um tamanco pra ver
O mundo com outros olhos
Sonhos se materializando
Pegando o abstrato, fazendo confete

E se me pego bêbado, mais parece sóbrio
Essa idéia de fumaça é a neblina
Da bola de cristal
Ou será que tal é apenas
Ilusão, cidadão?

À espera dela


Todo tempo com quem a gente ama é pouco. É ralo, insuficiente, de dar raiva e só vontade de mais.
Eu a esperava lendo um livro, os olhos pesavam, a razão dizia que o outro dia seria de branco, mas eu não queria saber. Esperaria e pronto, acabou-se conversa.
Ali de lado, o cigarro
O relógio me pedia um trago
Amargo esse esperar de sarro
Pra matar o danado
Do amor de sábado
Safado, tarado, tapado
Aguardava feito soldado
Pela rainha que era
Alegria, a minha
Tinha eu amor
De carochinha?