quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Caminhar só


Sim, só me resta andar nesse limbo
Esse ao Deus dará que estou
O que restou foram apenas lembranças
Da ignorância de ser feliz só
Com o material
Carnal, viral, banal, ...

Qualquer traço parece incerto
O esperto, concreto, nem de perto
Estou a alcançar
Solavanco, um tamanco pra ver
O mundo com outros olhos
Sonhos se materializando
Pegando o abstrato, fazendo confete

E se me pego bêbado, mais parece sóbrio
Essa idéia de fumaça é a neblina
Da bola de cristal
Ou será que tal é apenas
Ilusão, cidadão?

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