Todo tempo com quem a gente ama é pouco. É
ralo, insuficiente, de dar raiva e só vontade de mais.
Eu a esperava lendo um livro, os olhos
pesavam, a razão dizia que o outro dia seria de branco, mas eu não queria
saber. Esperaria e pronto, acabou-se conversa.
Ali de lado, o
cigarro
O relógio me pedia um
trago
Amargo esse esperar
de sarro
Pra matar o danado
Do amor de sábado
Safado, tarado,
tapado
Aguardava feito
soldado
Pela rainha que era
Alegria, a minha
Tinha eu amor
De carochinha?
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