domingo, 28 de dezembro de 2008
À maciez dela
domingo, 30 de novembro de 2008
M.usa
Não há uma nova musa da música popular brasileira. Há, sim, as mulheres que nos enchem de alegria e tristeza ao mesmo tempo.
Alegria, pelo cantado que só essas novas belezas nos trazem, matando qualquer chance de não termos uma nova safra de compositores e intérpretes tão talentosos como os do século passado.
Tristeza, por que elas sempre vão embora do palco, nos deixando aquela amargura de quem realmente se sensibilizou pela gama de charmes que essas moças trazem consigo.
Apesar destes pesados encontros, os encantos sempre nos celebrarão saúde e amor em seus álbuns (cujo peso real só será encontrado nos originais, certo?). Esses nos trarão ainda outras trilhas nem tanto tocadas, cantadas, para completar aquele momento que você pensava ser impossível terem levado a uma música. Pobre rapaz, não sabe do que um ser humano é capaz.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Rodeios pelo Egocentrismo
O homem não nasce, cresce, ou se torna mal, mas sim egocêntrico. Os conceitos de “bom” e “mau”, “benéfico” e “maléfico” são criações humanas, enquanto a proteção e defesa da própria espécie, ou do próprio ser ocorre desde que tornamo-nos homo sapiens sapiens.
Assim como a própria lingagem que utilizo para a elaboração e o fornecimento dessa reflexão, o significado de “egocentrismo” também é criação humana. Mas podemos lembrar, então, que há características fundamentais da vida cujo tempo se encarregou de esculpir e convencionar até criar uma expressão, para unir harmoniosamente o que é humano e o que é natural. Portanto, a importância exacerbada e a defesa garantida ao Eu se adentram na gama dos significados do egocentrismo.
Ainda, devemos desenvolver o pensamento argumentativo de essência. Qual delas é a mais profunda: a dicotomia da índole, ou a característica fundamental do ser? Um leão ao matar uma zebra age por, e a fim de, um princípio, ou à perduração da espécie? Logo chegamos a imaginar que a preservação do próprio ser é encontrado não só nos humanos, como também nos irracionais.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Começamos com um orgasmo!
Ahhh(!!!)... "Quero assim, bem literário, feito tudo aquilo que a Lispector conseguiu trazer ao português escrito". É incrível como a avidez pela literatura nos aflinge do nada, nos trazendo aquela proposta indecorosa: "15 minutinhos, uma rapidinha". Você pensará ser uma falta de absurdo não transcrever as imagens sem-nexo que lhe vêm à cabeça. Pensará ser um desperdício não masturbar seu intelecto. "Vamos lá, você escreve o que quer, salva o mundo e então pode acender o Marlboro".
"Red, senhor?"
"Light, por favor".
Oh, não, você foi enganado! Mesmo sem a métrica fétida da santa ciência ou da desvairada gramática, essa literatura é mais trincada, truncada, trancada, transcendental, ocidental, banal... Dá-lhe adjetivos a lhe pôr num mar de indecisão. Como sair daqui, como parar acolá? Segue-me que eu vou me chutando até um outro parágrafo sobre essa arte masoquista.
Ainda há de se criar algo na tecnologia que acompanhe sua pressa.Você pensa, projeta, tem o orgasmo holográfico, tem a digressão, passa pra o Carlos Alberto, faz o lançamento, entra na pequena área e, de repente(!!!), tudo pára como se tivessem apertado pause. "Calma, preciso escrever, como vou te descrever com esse aperreio?". Vai mudando a perspectiva, analisando o digitado, xingando a si, elogiando o Eu, "é, benzinho, é ruinzinho". Termina por um "eu quero é ver o oco" e dá enter para o próximo parágrafo.
Quem sabe quando parar? Na cerveja, a grana aperta; No diálogo, ele já lhe corta no meio do assunto; No sexo, ela já diz "você parece que é à pilha!". Mas, na verdade, a escrita já vai flertando com o Fim por si só, você não precisa achar o ponto. É uma gama de impaciência, cansaço e vontade de voltar ao primeiro parágrafo apenas como leitor. "Ei, amigo, isso aqui (ainda) não é um livro".
Então, depois de toda a burocracia da revisão mau-feita da obra (com "u" proposital), há as referências escancaradas (apenas na mente do Autor, claro). "Se o Rubens Paiva fosse tão espontâneo assim e o Woody Allen menos desgovernado, eu não seria metade do que penso talvez ser". Pois se vivemos no pós-pós-tudo, nada melhor que entrar na era da reciclagem e usar um pouco dos aparatos literários já explorados. Até por que o mundo que é seu, meu e nosso, está pouco se lixando para essa prosa e ainda por cima tenta cassar minha licença poética. Ninguém mandou ser cronista.
"Foi bom para vocês?"